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10 dicas para aproveitar o hostel ao máximo

10 dicas para aproveitar o hostel ao máximo

Baratos e com clima sociável, hostels são boas opções para quem não liga para luxo – nem se importa de encarar algumas furadas

 

Quando a vontade de viajar é grande, mas o dinheiro é curto, a possibilidade de se hospedar nas cidades mais turísticas do mundo e pagar até menos de R$ 40 por noite enche os olhos. Os hostels, também conhecidos como albergues, são acomodações para quem viaja sem luxos, com espírito de aventura para conhecer novas pessoas e com jogo de cintura para lidar com eventuais problemas.

Mais do que uma acomodação barata, hostels envolvem toda uma ‘filosofia’ de viagem. São lugares amigáveis, com ambiente estimulante para que se façam novas amizades, composto por pessoas jovens que buscam, mais do que conhecer pontos turísticos, aproveitar ao máximo a cultura local.

Existem milhares de hostels e muitos deles podem surpreender com uma refeição ao estilo continental, higiene digna de um Hyatt, wi-fi em todos os cômodos e um bar súperbadalado durante a noite.

 

 

 

Divulgação
O Travellers Hostel, em Lisboa, foi eleito por tês anos seguidos o melhor do mundo pelo site Hostel World

 

 

É preciso saber de antemão, no entanto, alguns aspectos característicos deste tipo de hospedagem. Os quartos são coletivos (é possível ficar também em quartos individuais, mas o preço sobe muito), o que significa pouca privacidade e barulho durante a noite e pela manhã. Os banheiros, também compartilhados, podem ser sujos ou ter problemas com a água. E o café da manhã, muitas vezes incluso na tarifa, pode não ser dos melhores.

Ficar em um hostel é, basicamente, abrir mão de mimos para economizar e ter uma experiência social que não seria possível em um hotel convencional. Confira algumas dicas para aproveitar o que este tipo de hospedagem tem de melhor:

1. Faça a reserva online – e com antecedência. Existem diversos sites que possibilitam a reserva de quartos em hostels. “Hostelworld.com”“Hostels.com” e “Booking.com” são os principais. O último tem a vantagem de não cobrar taxa de serviço e de não exigir 10% da reserva adiantado, políticas dos outros dois sites. Os preços costumam ser os mesmos em todos, mas, por vezes, um deles pode ter mais opções no destino em que você busca. E reservar com antecedência é essencial. Preços de quartos variam loucamente, dependendo do número de hóspedes, do dia da semana, da previsão meteorológica... O preço ótimo não assegurado de hoje pode ser o pesadelo do arrependimento de amanhã. O preço está bom? Reserve. Agora.

2. Leia o máximo possível das ‘reviews’ de diferentes hostels antes de fazer sua escolha.Todos os sites que possibilitam reserva em hostels oferecem a possibilidade do viajante comentar suas experiências nos lugares por onde passou. São as chamadas ‘reviews’, algo como crítica em português. Quem faz a reserva por essas ferramentas recebe, assim que acaba o período da estadia, um e-mail demandando algo como “que tal compartilhar conosco suas experiências?”. Os viajantes, então, avaliam o hostel em alguns aspectos como higiene, localização e ambiente. É possível também relatar experiências específicas, como um problema ou o ótimo atendimento de alguém. No entanto...

 

 

 

Divulgação
O hostel Majdas, na Bósnia e Herzegovina, foi eleito em 2010 o melhor hostel, entre os pequenos

 

 

3. ... não acredite cegamente nas reviews que ler. Muitos hostels se deram conta da importância que as críticas têm para o andamento do negócio. Alguns aproveitam as avaliações para melhorar aspectos deficientes do estabelecimento. Outros, porém, dão um ‘jeitinho’ para encaixar críticas positivas. Quanto mais críticas você ler, maior as chances de fazer um julgamento acertado.

4. Pense no que é essencial para você. Ao fazer a reserva, tenha em mente o que é essencial para que você consiga ter uma experiência agradável. Você é maníaca por limpeza? Então um hostel ‘sujinho’ vai ser insuportável. Gosta de tudo pertinho? Procure no Google Maps a localização e confira se seus pontos de interesse estão nas proximidades. Quer gastar o mínimo possível? Veja se o hostel oferece café da manhã gratuito – mas não espere nada além de pão de forma com manteiga e café. Se vier algo mais do que isso, sinta-se no lucro.

5. Aproveite o clima amigável para conhecer novas pessoas. A possibilidade de conviver com pessoas de culturas diferentes e fazer amizade com elas é talvez a principal vantagem de se hospedar em um hostel. Não tenha medo de se aproximar. Pessoas que escolhem ficar nesse tipo de acomodação têm, geralmente, os mesmos objetivos ao viajar: conhecer novas realidades e pessoas.

6. Faça os ‘free walking tours’. Hostels de grandes cidades, muitas vezes em conjunto, organizam um ‘free walking tour’, ou seja, um tour gratuito a pé, guiado, pela cidade. O passeio cobre boa parte dos pontos turísticos e é permeado por história e anedotas locais. No fim do trajeto, as pessoas dão a quantia que acharem justo pelo serviço que receberam. Dependendo do guia, o tour pode ser bom ou não, mas, no segundo caso, terá sido ao menos mais uma boa possibilidade de conhecer gente. “Está muito ruim esse tour, não?” pode ser um ótimo começo de conversa.

 

 

 

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No ano passado, o Lisbon Lounge foi eleito o 2º melhor do mundo

 

 

7. Leve um par de chinelos e toalha. Em geral, o banheiro é compartilhado e, quase sempre, por muitas pessoas. Não tenha dúvidas: tome banho de chinelos. Não são todos os hostels, tampouco, que disponibilizam toalhas. Leve sempre a sua.

8. Não se esqueça do cadeado. Ainda que a maioria dos hostes seja bastante segura e, inclusive, muitos dos hóspedes deixem smartphones e laptops à mostra, se você vai dividir quarto, leve um cadeado. Quase todos os hostels disponibilizam armários (‘lockers’) para acomodar os objetos de valor. Nem todos, no entanto, têm cadeado – e muitos, quando os têm, cobram pelo uso. Na dúvida, viaje sempre com um par de cadeados à mão: uma para a mala e um para o armário.

9. Tire todas as dúvidas possíveis sobre a cidade com o ‘staff’. Um bom hostel é aquele que tem uma equipe bem preparada. Pergunte sobre os pontos turísticos, sobre as leis locais ou sobre os bares. Funcionários de hostels são, geralmente, viajantes também e sabem dar as dicas que mochileiros precisam. Se eles não souberem, farão o máximo para ajudar. Claro, se o hostel for bom.

10. Depois do check-out, relate na internet suas impressões sobre o lugar. O lugar era imundo? Tinha pulgões na cama? A equipe do hostel não sabia informar nada? Acabe com eles online. O sistema de críticas só funciona se as pessoas participarem. Se não gostou de alguma coisa, critique sem dó. Gostou de tudo? Dê a dica para que outros possam aproveitar do hostel maravilhoso que você conheceu.