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Férias perfeitas na terceira idade

Férias perfeitas na terceira idade

Sete dicas para que a viagem renda apenas boas fotos e lembranças

 

Conhecer novas culturas e paisagens pelo mundo pode ser uma ótima forma de aproveitar a aposentadoria. Mas antes de viajar é preciso ficar atento a alguns detalhes que poderão fazer grande diferença na qualidade do roteiro - e das lembranças - se você já entrou na terceira idade. Confira.

1-Considere viajar com um grupo, ao invés de sozinho. Viajar sozinho, na medida em que a idade avança, é uma tarefa mais complicada. A memória já não é a mesma para lembrar como chegar ao hotel ou qual a linha de metrô que leva àquele museu. Além da facilidade e segurança, passar vários dias ao lado de companheiros de viagem é uma boa oportunidade de fazer novos amigos. Segundo Gavin Tollman, CEO global da Trafalgar, maior companhia de viagens do mundo, esse é um dos principais diferenciais dos pacotes. “Nossas viagens guiadas têm um forte aspecto social, nas quais é possível conhecer viajantes de todas as partes.”

 

 

 

Getty Images
Pense em roteiros com ritmo tranquilo, sem pressa

 

 

 

2- Busque um roteiro com ritmo tranquilo. 10 países europeus em 8 dias? 4 dias pela Oceania? Viagem de seis dias pela China? Tome cuidado com os pacotes apertados, que parecem querer dar conta de um mundo de atividades em 24 horas. Menos é mais. “Não pode ser algo com muitas caminhadas, mas, sim, um roteiro feito com mais calma, que dê tempo, por exemplo, para fazer umas comprinhas”, aconselha Cintia Quedas Paoleschi, diretora da Cinthe-tour, agência de viagens especializada na terceira idade.

3- Escolha bem o destino. “idosos têm, geralmente, uma lista de ‘coisas a fazer antes de morrer’, com os lugares que eles sempre sonharam em conhecer. Eles querem se sentir inspirados ao viajar”, atesta Tollman. Ou seja, se o dinheiro permite um destino mais rebuscado, um lugar exótico, deixe que a hesitação dê lugar à ousadia. Antes o ímpeto por algo novo do que a conformidade em visitar sempre os mesmos lugares.

4- Não deixe de explorar o velho continente. “Europa é um destino ‘top’ por conta da história rica, dos monumentos icônicos, das diferentes culturas e, claro, pela gastronomia regional!”, diz Tollman, antes de acrescentar que a Itália é o país número um em procura, por conta das belezas naturais e da receptividade do povo. Isso sem falar do interesse dos brasileiros em rever a terra natal ou de seus ancestrais.

5- Não perca o guia de vista. Às vezes, ao caminhar pela cidade, é fácil se perder em alguma lojinha. O problema é depois conseguir encontrar o grupo. “Idosos costumam se distrair facilmente, então tem sempre que ter alguém olhando, pois eles podem se dispersar dos outros”, diz Cintia.

6- Leve medicamentos e objetos de uso diário. Tudo o que for necessário para poder aproveitar a experiência deve ser empacotado (remédios e aparelhos como marcapasso, inaladores e medidor de pressão). Todos devem ser despachados preferivelmente na mala, com a receita médica. Na mala de mão leve apenas remédios de uso não controlado e, se líquido, que não tenha mais de 100 ml. Se tiver alguma restrição alimentar, é interessante pesquisar antes como se diz a palavra na língua local e levá-la escrita em um cartão, na carteira. “Não esqueça também de colocar na mala um par de calçados confortáveis, óculos para leituras e roupas para diferentes ocasiões”, aconselha o CEO da Trafalgar. 

7- Analise qual o meio de transporte adequado. Viagens de trem podem ser gostosas ou cansativas, dependendo do trajeto e da categoria da cabine. Conselho parecido vale para percursos feitos em ônibus ou avião. Para Tollman, no entanto, nada é melhor do que o ônibus. “É um jeito mais prazeroso de ver os países”, opina.